cor inquietum
Andando por aí, por mim e nEle, observando, absorvendo. Tudo é sempre novo - e estranho - aqui e no mundo. Notas de espanto, porque todo dia nasço.
sábado, 29 de março de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
sábado, 14 de dezembro de 2013
2013
foram e tem sido tantos os desafios, as revelações, o aprendizado, os questionamentos e as mudanças que eu tendo a crer que estou sendo preparada para alguma coisa. nenhuma ideia do que possa ser, mas só pode ser coisa dEle.
hoje eu sinto que estou me tornando algo.
não vou perder nenhuma oportunidade.
hoje eu sinto que estou me tornando algo.
não vou perder nenhuma oportunidade.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
uma outra comunhão
mudança no mundo e a tímida sensação, ainda em análise, de que, como nunca antes, na profundidade e no significado...
meu coração se atentou tão sensivelmente às dores do mundo, às lutas de tantos;
meu olhar tem se aguçado e minhas entranhas se tornado tão intolerantes à injustiça;
me senti tão próxima às pessoas que sofrem, que são oprimidas, roubadas, violentadas, esquecidas, mortas - de tantas formas, lenta e subitamente a cada dia - a cada minuto;
quis tanto estar junto a quem não é aceito e é rejeitado, maltratado, excluído, ignorado e mal suportado por ser diferente, para lutar junto, para reerguer, animar, para defender, reavivar, caminhar.
quis tanto me levantar em nome do outro, que no paradoxo da alteridade amante, sou eu também.
me senti tão conectada.
fui e quis ser tantas, tão ampla e em expansão.
temi tanto a indiferença e cegueira de que sou capaz.
quis tanto ser a diferença, o contraponto.
nunca pensei tanto a respeito e nunca tive tantas dúvidas sobre como fazê-lo.
"nunca antes". não é uma afirmação, mas uma hipótese, uma suposição. porque ser não é um estado, mas um mover dinânimo e por isso nada sobre mim é categórico, definitivo. as mudanças, então, continuam, do mudar que nos leva a ser mais nós mesmos.
por nova via, uma que não passa pela estrada da aprovação nem pega desvio nos atalhos dos ganhos secundários, cheguei mais uma vez ao mesmo lugar, à mesma vontade, que se faz sonho, como tudo em mim.
não posso crer que não é Ele aqui.
e o que faço com isso? velhas perguntas renovadas.
a busca.
e cá nos planos pra vida, talvez tudo mude mais uma vez.
"caminante no hay camino,
se hace camino al andar"
meu coração se atentou tão sensivelmente às dores do mundo, às lutas de tantos;
meu olhar tem se aguçado e minhas entranhas se tornado tão intolerantes à injustiça;
me senti tão próxima às pessoas que sofrem, que são oprimidas, roubadas, violentadas, esquecidas, mortas - de tantas formas, lenta e subitamente a cada dia - a cada minuto;
quis tanto estar junto a quem não é aceito e é rejeitado, maltratado, excluído, ignorado e mal suportado por ser diferente, para lutar junto, para reerguer, animar, para defender, reavivar, caminhar.
quis tanto me levantar em nome do outro, que no paradoxo da alteridade amante, sou eu também.
me senti tão conectada.
fui e quis ser tantas, tão ampla e em expansão.
temi tanto a indiferença e cegueira de que sou capaz.
quis tanto ser a diferença, o contraponto.
nunca pensei tanto a respeito e nunca tive tantas dúvidas sobre como fazê-lo.
"nunca antes". não é uma afirmação, mas uma hipótese, uma suposição. porque ser não é um estado, mas um mover dinânimo e por isso nada sobre mim é categórico, definitivo. as mudanças, então, continuam, do mudar que nos leva a ser mais nós mesmos.
por nova via, uma que não passa pela estrada da aprovação nem pega desvio nos atalhos dos ganhos secundários, cheguei mais uma vez ao mesmo lugar, à mesma vontade, que se faz sonho, como tudo em mim.
não posso crer que não é Ele aqui.
e o que faço com isso? velhas perguntas renovadas.
a busca.
e cá nos planos pra vida, talvez tudo mude mais uma vez.
"caminante no hay camino,
se hace camino al andar"
sábado, 19 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
ciclando
sair de casa e interagir para ter o prazer de aquietar, enraizar, ficar.
fechar-me em casa e silenciar para ter o prazer da rua, do encontro com o outro, me dar.
da dubiedade particular: alimentar o entusiasmo de ser com o oposto de tudo.
um pêndulo vivo.
fechar-me em casa e silenciar para ter o prazer da rua, do encontro com o outro, me dar.
da dubiedade particular: alimentar o entusiasmo de ser com o oposto de tudo.
um pêndulo vivo.
domingo, 6 de outubro de 2013
desconstrução
desfazer-se da esperanças, de sonhos e ideais é despedir-se de si mesmo, como morrer um pouco a cada aceno de adeus. a cada estação da vida, deixar para trás o que te fazia ser. des-ser. ruir.
construir outros no lugar dos que se foram talvez seja renascer.
tempo de sepultamentos.
construir outros no lugar dos que se foram talvez seja renascer.
tempo de sepultamentos.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
“To love at all is to be vulnerable. Love anything and your heart will be wrung and possibly broken. If you want to make sure of keeping it intact you must give it to no one, not even an animal. Wrap it carefully round with hobbies and little luxuries; avoid all entanglements. Lock it up safe in the casket or coffin of your selfishness. But in that casket, safe, dark, motionless, airless, it will change. It will not be broken; it will become unbreakable, impenetrable, irredeemable. To love is to be vulnerable.”
— C.S. Lewis
errando com exatidão.
o pouco que eu sabia, desaprendi.
mas do que Ele me ensinou eu não desisto.
sábado, 21 de setembro de 2013
todo es muy simple
Todo es muy simple mucho
más simple y sin embargo
aun así hay momentos
en que es demasiado para mí
en que no entiendo
y no sé si reírme a carcajadas
o si llorar de miedo
o estarme aquí sin llanto
sin risas
en silencio
asumiendo mi vida
mi tránsito
mi tiempo.
Idea Vilariño (poetisa uruguaia)
más simple y sin embargo
aun así hay momentos
en que es demasiado para mí
en que no entiendo
y no sé si reírme a carcajadas
o si llorar de miedo
o estarme aquí sin llanto
sin risas
en silencio
asumiendo mi vida
mi tránsito
mi tiempo.
Idea Vilariño (poetisa uruguaia)
sábado, 10 de agosto de 2013
aqui dentro
"Eu não preciso chorar para mostrar que estou triste. Nem gritar para dizer que sinto dor. Muito menos sorrir para Deus e o mundo para provar que sou feliz. Não preciso aparentar para ser, demonstrar para estar. Meu mundo acontece aqui dentro. E ele não é menor ou maior que o seu: é simplesmente o meu. Ele é meu com todas as letras, ele é meu em cada palavra, com todos os silêncios, com todos os incêndios. Eu ouvi meu choro, eu escutei meu grito, eu senti minha dor e eu gargalhei em paz sem precisar invadir o seu mundo com coisas tão minhas, com coisas tão lindas, com coisas tão findas que se repetem infinitamente: aqui dentro."
[aqui dentro; antônio]
Eu me chamo Antônio adaptado.
Porque eu passo noites pensando em como explicar o que sinto para pedir ajuda e a única conclusão a que chego é que eu não sei explicar, não vão entender, não há quem possa ajudar. E assim, para tudo o que há aqui dentro, resta sempre apenas um, Ele.
[aqui dentro; antônio]
Eu me chamo Antônio adaptado.
Porque eu passo noites pensando em como explicar o que sinto para pedir ajuda e a única conclusão a que chego é que eu não sei explicar, não vão entender, não há quem possa ajudar. E assim, para tudo o que há aqui dentro, resta sempre apenas um, Ele.
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